Live from Copenhaga 2009
Cop 15 Webcast
Depois de quatro anos, um menino índio rejeitado pela tribo tem finalmente uma família. O processo de adoção foi concluído em fevereiro, depois de quase quatro anos de espera. Antonio vive em Cuiabá, com a mãe e as irmãs adotivas. O menino não ouve, não fala, tem problemas pulmonares e síndrome de Down. Pelas regras da tribo dos índios Cinta-Larga, o menino seria jogado em uma cachoeira. Os índios acreditam que toda criança que nasce com algum tipo de problema deve ser devolvida à natureza. A mãe do menino, porém, se rebelou e o menino foi entregue à adoção. Beatriz Pietro Melo diz que foi amor à primeira vista quando ela viu o bebê pela primeira vez. Com três meses, ele pesava apenas 4 quilos. A Justiça Federal autorizou que ela ficasse com a criança até o processo final de adoção. Pela lei, devem ser esgotadas todas as possibilidades de reinserção da criança na família antes que ela seja adotada. No caso dos indígenas, deve ainda ser respeitada sua cultura. Porém, o bem-estar da criança deve vir em primeiro lugar.
Antonio faz duas sessões por dia de fisioterapia, além de vários outros tratamentos. A irmã, Verônica, diz que no início a rotina da família foi muito modificada, em função dos vários profissionais contratados para atender o garoto, que entravam e saiam da casa o dia todo.
- Mas ele encanta todo mundo. Se comunica superbem - diz a garota.
- Ele é meu grande companheiro. É gostoso poder dedicar este tempo e carinho a ele. Ele me preenche a vontade de fazer algo pelo mundo, pelas pessoas - diz a mãe.
Assista ao vídeo aqui.
via O Globo
Antonio faz duas sessões por dia de fisioterapia, além de vários outros tratamentos. A irmã, Verônica, diz que no início a rotina da família foi muito modificada, em função dos vários profissionais contratados para atender o garoto, que entravam e saiam da casa o dia todo.
- Mas ele encanta todo mundo. Se comunica superbem - diz a garota.
- Ele é meu grande companheiro. É gostoso poder dedicar este tempo e carinho a ele. Ele me preenche a vontade de fazer algo pelo mundo, pelas pessoas - diz a mãe.
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