Live from Copenhaga 2009
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“A amazônia selvagem sempre teve o dom de impressionar a civilização distante”. Assim escreveu Euclides, jornalista e escritor em seu livro À margem da história.
Em homenagem ao centenário de morte do escritor, o editor Daniel Piza e o repórter – fotográfico Tiago Queiroz refizeram o trecho final da viagem de Euclides em 1905. Ano que ele chefiou a Comissão Mista Brasileiro – Peruana de Reconhecimento do Alto Purus. O objetivo era demarcar as terras da fronteira e dessa forma evitar futuros conflitos com o país vizinho, assim como definir com clareza o trajeto do rio.
Na viagem, Euclides ficou admirado com a quantidade de seringueiros. Traçou um perfil social da população, denunciando o modo semi – escravo de trabalho nos seringais. “De feito, o seringueiro – e não designamos o patrão opulento, senão o freguês jungido à gleba das estradas – realiza uma tremenda anomalia: é o homem que trabalha para escravizar-se.”, escreveu ele, indignado com a situação que via.
Na atual expedição os jornalistas não viram nenhum seringal em atividade. Só antigas histórias de dias e noites de trabalho duro de ex-seringueiros que não têm nenhuma saudades desses tempos; em contrapartida visitaram diversas tribos indígenas das etnias Kaxinawá e Kulina´. Na epóca do escritor, que os índios foram expulsos por seringueiros e retornaram após o ciclo da seringa.
Passado um século, a região continua fascinando; porém ainda é desconhecida da “civilização distante”.
Quarta-feira (dia 24/02) será lançado o livro Amazônia de Euclides, com fotos de Tiago Queiroz e textos de Daniel Piza.
Local: Livraria da Vila da Alameda Lorena, 1731, Jardins.
Todos estão convidados!
Em homenagem ao centenário de morte do escritor, o editor Daniel Piza e o repórter – fotográfico Tiago Queiroz refizeram o trecho final da viagem de Euclides em 1905. Ano que ele chefiou a Comissão Mista Brasileiro – Peruana de Reconhecimento do Alto Purus. O objetivo era demarcar as terras da fronteira e dessa forma evitar futuros conflitos com o país vizinho, assim como definir com clareza o trajeto do rio.
Na viagem, Euclides ficou admirado com a quantidade de seringueiros. Traçou um perfil social da população, denunciando o modo semi – escravo de trabalho nos seringais. “De feito, o seringueiro – e não designamos o patrão opulento, senão o freguês jungido à gleba das estradas – realiza uma tremenda anomalia: é o homem que trabalha para escravizar-se.”, escreveu ele, indignado com a situação que via.
Na atual expedição os jornalistas não viram nenhum seringal em atividade. Só antigas histórias de dias e noites de trabalho duro de ex-seringueiros que não têm nenhuma saudades desses tempos; em contrapartida visitaram diversas tribos indígenas das etnias Kaxinawá e Kulina´. Na epóca do escritor, que os índios foram expulsos por seringueiros e retornaram após o ciclo da seringa.
Passado um século, a região continua fascinando; porém ainda é desconhecida da “civilização distante”.
Quarta-feira (dia 24/02) será lançado o livro Amazônia de Euclides, com fotos de Tiago Queiroz e textos de Daniel Piza.
Local: Livraria da Vila da Alameda Lorena, 1731, Jardins.
Todos estão convidados!
Publicada por
AMC
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11:21
Etiquetas:
Cultura Amazónica,
Fotografias,
Matérias no Jornal,
Ocupação da Amazónia
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