Live from Copenhaga 2009
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O PV confirmou ontem a participação do economista e escritor Eduardo Gianetti da Fonseca na estruturação do plano de governo de sua pré-candidata à Presidência, a senadora Marina Silva (AC), 52.
Gianetti é professor da faculdade Ibmec/SP e Ph.D em economia pela Universidade de Cambridge. Uma de suas principais críticas ao governo Lula é a alta carga tributária no país.
A campanha de Marina tem como desafio provar que ela pode ir além do discurso ambiental e ter propostas para outras áreas, como a econômica.
O grupo que trabalha no plano de governo de Marina deve propor como um dos focos a transparência do setor público e o combate à corrupção.
A senadora passou ontem por exames no InCor, em São Paulo, e recebeu o aval médico para a campanha presidencial.
Na noite de segunda, ao ministrar uma aula magna para os calouros do curso de medicina da Universidade Anhembi Morumbi, Marina voltou a defender a transparência nas ações de governo. "A transparência evita corrupção, evita desvio de conduta", disse.
Ela deu como exemplo o sistema criado em sua gestão no Ministério do Meio Ambiente para acompanhar focos de desmatamento no país.
Uma das propostas do núcleo próximo a Marina é criar um sistema de acompanhamento on-line da prestação de contas da campanha. Apesar de considerar "possível", a equipe ainda estuda como adequar a estratégia, que serviria para constranger os demais partidos, à legislação eleitoral.
Acenando com outro viés de sua campanha --o da mobilização social--, Marina cobrou mais participação da sociedade para cobrar promessas de governantes e legisladores. "Uma sociedade que não se mobiliza, uma sociedade que terceiriza o seu destino para um "messias", um "salvador da pátria", não é sustentável politicamente."
Ela também defendeu uma "ética ambiental" e criticou tentativas de flexibilização da legislação ambiental, como ocorre no Congresso Nacional com o Código Florestal. "Nós não temos como mudar o teste, nós temos que passar no teste. Não é uma questão de mudar a legislação ambiental, de flexibilizar a legislação ambiental, como estão querendo no Congresso. Para passar no teste é difícil? Vai precisar de investimento, vai precisar de tecnologia? Então temos que tomar a decisão e criar os meios agora."
Saúde
No InCor, a senadora encerrou ontem um check-up detalhado, iniciado em janeiro. Ela passa por exames anuais por ter um histórico de problemas de saúde --teve cinco vezes malária, duas vezes hepatite, além de leishmaniose e de ter sofrido contaminação por mercúrio. Marina classificou o check-up de "preventivo". "Estou me cercando dos devidos cuidados", disse ela.
Nas últimas pesquisas eleitorais, Marina tem em torno 8%. Segundo ela, os números não preocupam. "Não temos uma ansiedade tóxica em relação a pesquisas. Se fosse me basear em pesquisa, nunca teria saído candidata a nada", disse ela.
via Folha de S. Paulo
Gianetti é professor da faculdade Ibmec/SP e Ph.D em economia pela Universidade de Cambridge. Uma de suas principais críticas ao governo Lula é a alta carga tributária no país.
A campanha de Marina tem como desafio provar que ela pode ir além do discurso ambiental e ter propostas para outras áreas, como a econômica.
O grupo que trabalha no plano de governo de Marina deve propor como um dos focos a transparência do setor público e o combate à corrupção.
A senadora passou ontem por exames no InCor, em São Paulo, e recebeu o aval médico para a campanha presidencial.
Na noite de segunda, ao ministrar uma aula magna para os calouros do curso de medicina da Universidade Anhembi Morumbi, Marina voltou a defender a transparência nas ações de governo. "A transparência evita corrupção, evita desvio de conduta", disse.
Ela deu como exemplo o sistema criado em sua gestão no Ministério do Meio Ambiente para acompanhar focos de desmatamento no país.
Uma das propostas do núcleo próximo a Marina é criar um sistema de acompanhamento on-line da prestação de contas da campanha. Apesar de considerar "possível", a equipe ainda estuda como adequar a estratégia, que serviria para constranger os demais partidos, à legislação eleitoral.
Acenando com outro viés de sua campanha --o da mobilização social--, Marina cobrou mais participação da sociedade para cobrar promessas de governantes e legisladores. "Uma sociedade que não se mobiliza, uma sociedade que terceiriza o seu destino para um "messias", um "salvador da pátria", não é sustentável politicamente."
Ela também defendeu uma "ética ambiental" e criticou tentativas de flexibilização da legislação ambiental, como ocorre no Congresso Nacional com o Código Florestal. "Nós não temos como mudar o teste, nós temos que passar no teste. Não é uma questão de mudar a legislação ambiental, de flexibilizar a legislação ambiental, como estão querendo no Congresso. Para passar no teste é difícil? Vai precisar de investimento, vai precisar de tecnologia? Então temos que tomar a decisão e criar os meios agora."
Saúde
No InCor, a senadora encerrou ontem um check-up detalhado, iniciado em janeiro. Ela passa por exames anuais por ter um histórico de problemas de saúde --teve cinco vezes malária, duas vezes hepatite, além de leishmaniose e de ter sofrido contaminação por mercúrio. Marina classificou o check-up de "preventivo". "Estou me cercando dos devidos cuidados", disse ela.
Nas últimas pesquisas eleitorais, Marina tem em torno 8%. Segundo ela, os números não preocupam. "Não temos uma ansiedade tóxica em relação a pesquisas. Se fosse me basear em pesquisa, nunca teria saído candidata a nada", disse ela.
via Folha de S. Paulo
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