Live from Copenhaga 2009

Cop 15 Webcast

 
Em Porto Velho o movimento indígena revolucionário se junta aos funcionários da Funai em protesto duro que inclui a obstrução da passagem  da BR 364. Apesar das cartas fornecidas por três organizações indígenas, no mesmo formato e com as mesmas palavras, à cúpula da Funai à guisa de apoio ao decreto de reestruturação.

O fato que prevalece no sentimento dos índios e da memória dos indigenitas é que a AER Porto Velho, criada na década de 1970 por Francisco e Apoena Meirelles, é que foi responsável pela demarcação das terras indígenas de Rondônia, sob pressão incrível do governo militar, da construção da BR-364 e da expansão dos assentamentos, grilagens e roubos de terras...

Sua extinção não só desserve aos povos indígenas daquele estado, apesar da criação de coordenadorias regionais em Ji-Paraná, Cacoal e Guaporé, como a toda uma história que ainda está por fazer.

A construção de duas grandes Usinas Hidrelétricas está atraindo uma multidão de pessoas que certamente irão pressionar cada vez mais por terras e bens. As terras indígenas vão sofrer, e, sem a força da Funai, vão ficar mais vulneráveis.

O mesmo vai acontecer em Altamira com a extinção da AER de lá. É criminosa! Essa política de reestruturação é criminosa. Alguém vai pagar por isso, mais cedo ou mais tarde.
Segundo os manifestantes, o movimento é para chamar a atenção dos órgãos públicos competentes responsáveis pelo fechamento da Fundação, pois, segundo algumas lideranças indígenas, a capital não pode ficar sem um departamento como 
este. 
Apenas os municípios de Ji Paraná, Cacoal e Guajará-Mirim ficarcom seus postos ainda em abertos. Funcionários da FUNAI também estão no local dando apoio aos manifestantes.

Uma guanicao da PRF está no trajeto, onde mantém a ordem para que não ocorra nenhum incidente durante o protesto.
 

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