Live from Copenhaga 2009
Cop 15 Webcast
Foto: J.Gomes
O índio rondoniense, Almir Suruí recebeu em Copenhague (Dinamarca) na última quarta feira um prêmio pelo projeto de sequestro de carbono desenvolvido na Terra Indígena Sete de Setembro, em Cacoal. A premiação foi entregue no teatro nacional da cidade dinamarquesa pelas mãos da arquiteta americana, Maya Lin, conhecida mundialmente pelo trabalho ‘Monumento aos Veteranos do Vietname’. “o prêmio reconhece a nossa luta para manter a floresta em pé”, disse o líder Suruí à reportagem do Diário da Amazônia.
O projeto indígena foi apresentado a Conferência do Clima realizado desde semana passada na Dinamarca (COP 15) com objetivo de proteger a reserva ambiental e gerar renda a comunidade Pater Suruí. A intenção de Almir Suruí é vender cerca de 16 milhões de toneladas de carbono para ser investido em saúde, educação para os índios. “Se conseguirmos vender todo o carbono teremos um recurso de R$ 20 milhões de reais durante 20 anos para sustentar a aldeia sem derrubar uma arvore”, conta.
Segundo o líder indígena, o projeto vai ser levado ao governo federal como uma alternativa de sustentabilidade. “Queremos mostrar como é possível manter as comunidades de índios e unidades de conservação sem precisar desmatar”, afirmou.
A ação teve início em outubro deste ano com a parceria do Google Earth, que tornou possível a localização da aldeia no globo terrestre e a divulgação dos costumes dos Suruí. A Google realizou um mapeamento completo da área onde vivem os índios, desde fauna, flora e até os conflitos na região.
O cacique Almir, neste ano, também, foi apontando como um dos cem brasileiros mais influentes pela revista Época. Em 2008, recebeu o prêmio Defensor dos Direitos Humanos, em Genebra (Suíça) pelo desenvolvimento de um plano mundial de proteção à natureza.
Sem representação
A coordenadora da Associação de Defesa Etno-Ambiental (Kanindé), Ivaneide Bandeira, participou das mesas de discussão sobre as questões ambientais em Copenhague e disse que sentiu falta de representantes estaduais na COP-15. “Todos os governos da Amazônia mandaram representante, apenas Rondônia, não trouxe ninguém e propostas para a região”, disse à reportagem do Diário da Amazônia.
via Diário da Amazônia
O índio rondoniense, Almir Suruí recebeu em Copenhague (Dinamarca) na última quarta feira um prêmio pelo projeto de sequestro de carbono desenvolvido na Terra Indígena Sete de Setembro, em Cacoal. A premiação foi entregue no teatro nacional da cidade dinamarquesa pelas mãos da arquiteta americana, Maya Lin, conhecida mundialmente pelo trabalho ‘Monumento aos Veteranos do Vietname’. “o prêmio reconhece a nossa luta para manter a floresta em pé”, disse o líder Suruí à reportagem do Diário da Amazônia.
O projeto indígena foi apresentado a Conferência do Clima realizado desde semana passada na Dinamarca (COP 15) com objetivo de proteger a reserva ambiental e gerar renda a comunidade Pater Suruí. A intenção de Almir Suruí é vender cerca de 16 milhões de toneladas de carbono para ser investido em saúde, educação para os índios. “Se conseguirmos vender todo o carbono teremos um recurso de R$ 20 milhões de reais durante 20 anos para sustentar a aldeia sem derrubar uma arvore”, conta.
Segundo o líder indígena, o projeto vai ser levado ao governo federal como uma alternativa de sustentabilidade. “Queremos mostrar como é possível manter as comunidades de índios e unidades de conservação sem precisar desmatar”, afirmou.
A ação teve início em outubro deste ano com a parceria do Google Earth, que tornou possível a localização da aldeia no globo terrestre e a divulgação dos costumes dos Suruí. A Google realizou um mapeamento completo da área onde vivem os índios, desde fauna, flora e até os conflitos na região.
O cacique Almir, neste ano, também, foi apontando como um dos cem brasileiros mais influentes pela revista Época. Em 2008, recebeu o prêmio Defensor dos Direitos Humanos, em Genebra (Suíça) pelo desenvolvimento de um plano mundial de proteção à natureza.
Sem representação
A coordenadora da Associação de Defesa Etno-Ambiental (Kanindé), Ivaneide Bandeira, participou das mesas de discussão sobre as questões ambientais em Copenhague e disse que sentiu falta de representantes estaduais na COP-15. “Todos os governos da Amazônia mandaram representante, apenas Rondônia, não trouxe ninguém e propostas para a região”, disse à reportagem do Diário da Amazônia.
via Diário da Amazônia
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AMC
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09:22
Etiquetas:
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